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Desigualdades educativas estruturais no Brasil

Desde que os portugueses chegaram no Brasil, a educação foi monopólio da igreja católica. O governo, para acompanhar o desenvolvimento econômico e a modernização, foi progressivamente tentando organizar a educação formal.

Mas vontade política verdadeira nunca houve porque até hoje, apesar da imensa contribuição de alguns mestres como Paulo Freire, o Estado não pôde controlar o conjunto do processo de escolarização de massa. O discurso em épocas de eleição é lindo. Mas cada novo governo que assume o poder deixa a rede pública mais desacreditada.


O resultado disso é uma educação desigual, que favorece as elites e faz com que os menos favorecidos pensem que a condição em que se encontram é fruto da sua própria incompetência. É aí que está o nosso papel de educadores: “ contribuir para a formação de uma consciência que contribua para que num futuro não tão distante possamos ter um sistema social, econômico e político menos perverso, mais justo e humano onde todos tenham oportunidades iguais.